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Bruno Tanaka, Estudante
Bruno Tanaka
Comentário · há 9 anos
Olá.

Concordo plenamente contigo Eliane Souza, quando diz que o concurso público é mais difícil que o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Os critérios de avaliação são diferentes e na OAB você não tem concorrentes e basta apenas a sua aplicação ao estudo, enquanto no concurso público, existem regras diferentes e limitações de vagas, isso já é o suficiente para justificar o tema abordado.

Acredito que a manutenção do exame, ajudará a regular o mercado de trabalho nesta área, já que hoje existem diversas faculdades que disponibilizam o curso de Direito (não me recordo no momento a quantidade, mas, se eu não estiver enganado somos o país que mais tem faculdade de Direito na América). Imagina se todos tornassem Advogados assim que concluir o curso, iria ter muito mais advogados do que hoje e isso iria desvalorizar a profissão no sentido financeiro. Agora também não aceito a justificativa que o exame existe para manter a qualidade profissional dos Advogados, pois não acredito que o exame consiga distinguir a capacidade técnica ou teórica de um bacharel de Direito, acredito que as capacidades desse profissional devem ser trabalhadas dentro das Universidades e se elas não estão capacitando estes, deve ser tomadas algumas medidas ao ponto até de fechar a instituição por desqualificação. Também acho que para manter ao menos a dignidade e a imagem que muitos querem passar sobre o exame, tirar as especulações referentes ao monopólio da OAB e sua arrecadação "monstruosa" de dinheiro, poderia acabar com a taxa de inscrição para a prova, acho que já é suficiente o valor anual cobrados dos Advogados para manter a Carteira da OAB.

Por fim, concluo que não sou contra a eliminação do exame, mas sim, contra as justificativas que muitos usam para defender a manutenção deste exame, e por um único motivo não sou a favor da eliminação, pois com a quantidade de instituições que estão disponibilizando o curso de Direito, teríamos com a eliminação do exame, uma quantidade extremamente absurda de advogados e isso iria gerar uma desvalorização da profissão.
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Bruno Tanaka, Estudante
Bruno Tanaka
Comentário · há 9 anos
Ótima observação José. Eu não havia pensado neste ponto de vista.

Deixo aqui minha humilde opinião. Alguns defendem a descriminalização, com a justificativa de que o usuário tem seu direito de liberdade, de escolha, de poder consumir a droga ilícita, sendo que o único prejudicado seria a si mesmo e sua saúde, mas também tem aqueles de defendem a criminalização justificando que a descriminalização aumentaria o número de viciados, de crimes e especialmente o tráfico de drogas.

Analisando apenas estes dois pontos de vista, eu penso que não podemos de alguma forma proibir as pessoas de fazerem o que bem entendem, como também não podemos deixar que determinadas pessoas prejudiquem as demais. Fica algo confuso e contraditório, pois o consumo de drogas ilícitas é prejudicial a saúde e dependendo de alguns casos o dependente pode chegar ao ponto de cometer crimes diante das alucinações, dependência e demais situações causadas pelo uso dessas substâncias. Mas, devemos lembrar que o álcool também pode ter os mesmos resultados ou se não, ao menos semelhantes das drogas ilícitas como maconha, cocaína e assim por diante, álcool que é regulamentado para comercialização e consumo.

Então como e em que sentido devemos seguir para uma solução?

Não sou dono da razão e nem muito menos o cidadão que contém todas as soluções. Agora ao analisar, o citado pelo José Roberto, sobre a receptação, poderíamos pensar, que antes da droga/substancia ilícita chegar as mãos de um usuário teve que haver a comercialização, a qual não é permitida, ou seja, comércio irregular, crime, tráfico de drogas e assim por diante. Deste ponto de vista podemos constatar que é crime e deve continuar sendo crime o porte e consumo de drogas, até o dia que o ritos antecedentes ao consumo da droga (produção, industrialização e comercialização) tornem-se legitimados e autorizados, deixando de ser crime.

Calma pessoal! Eu sei o que disse acima, disse que se a receptação de produto de crime como a maconha por exemplo, ainda sim é crime e não pode ser descriminalizado a não ser que a fabricação, industrialização e comercialização da substância torne-se autorizada e regulamentada. Sim, foi isso mesmo que disse, mas, NÃO DISSE QUE EU SOU A FAVOR DA COMERCIALIZAÇÃO LIBERADA DE QUALQUER QUE SEJA O TIPO DE DROGA OU SUBSTÂNCIA ILÍCITA. Apenas queria chegar a este ponto para que vejam que a situação é bem mais complexa e complicada do que imaginamos, não basta apenas descriminalizar o usuário de drogas, pois para isso, teria ou seria um passo para liberar a comercialização de drogas, e isso, meus queridos amigos, não é uma questão fácil de se resolver.

Devemos pensar que a descriminalização do usuário de drogas é bem mais do que apenas o usuário e sua quantidade de drogas, mas sim, uma questão complexa onde devemos analisar os efeitos e resultados prévios de nossas decisões.

Por fim, concluo com minha opinião pessoal de que não tenho nada contra ao usuário de drogas, mas se a descriminalização for um passo para a liberação e regulamentação do comercio de drogas pelo nosso país. EU SOU EXTREMAMENTE CONTRA A DESCRIMINALIZAÇÃO!
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Bruno Tanaka, Estudante
Bruno Tanaka
Comentário · há 10 anos
Vergonha de ver a ação policial destes oficiais.

Sinceramente são tantos problemas na policia, que infelizmente estamos perdidos referente as ações a serem tomadas para melhoria desta condição atual.

Parece que muitos estados brasileiros a instituição militar é falida. Talvez eu esteja errado, talvez não. É necessário um estudo aprofundado do assunto para esta resposta.

A Proposta de Emenda Constitucional de número
51 a qual trata de diversas modificações na policia, talvez seria a mudança mais louvável para a tentativa de recuperar os ânimos e estabelecer uma ordem de segurança nacional efetiva de extrema qualidade. Talvez! É preciso analisar com muita cautela para obter a resposta.

Será o caso de pensar na desmilitarização da policia?

Falar na policia leva a uma reflexão complexa, desde suas competências às características. Também não é possível falar na Policia Militar, sem questionar a Justiça Militar, o militarismo.

Não estou dizendo que sou a favor da desmilitarização da policia, mas acho que devemos refletir sobre todos os caminhos e opções.
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